quarta-feira, 21 de maio de 2014

TRATAMENTO PRECOCE EM ORTODONTIA


Acabo de assistir a uma excelente webpalestra através do sistema TelessaúdeRS, onde a Professsora Tatiana Gonçalves, da PUC-RS, brilhantemente aborda o tema "A Ortodontia em Atenção Primária à Saúde". Eis que empolguei-me com o tema e decidi retomar o blog...
Nesta palestra, a Professora define que "os ortdontistas seriam muito felizes se pudessem fazer a primeira consulta de ortodontia em pacientes a partir dos seis anos de idade, e não somente após a completa substituição da dentição decídua pela permanente".
Achei magnífica essa afirmativa, que transformo em pergunta: "- O que faria dos ortodontistas profissionais felizes?"
É óbvio que para muitos profissionais as respostas devem variar entre: manter o consultório com um bom fluxo de pacientes; receber em dia; ganhar muito dinheiro; etc...
Mas, para esta humilde Juliane Sua Dentista, que vos escreve, o que me faria feliz, enquanto ortodontista e especialista dedicada à Saúde Coletiva e à Atenção Primária em Saúde, seria poder realizar tantos procedimentos ortodônticos preventivos/interceptativos quantos fossem necessários para garantir o desenvolvimento de oclusões saudáveis.
Explico: ainda durante a dentição decídua, até mesmo antes dos seis anos de idade do paciente, muitos problemas ortodônticos poderiam ser prevenidos, evitados ou interceptados, tais como as mordidas abertas e cruzadas, como as da foto que abre este post, apenas com a remoção de hábitos deletérios como sucção de dedo e/ou chupeta.
Prevenir ou interceptar tais problemas absolutamente não significa sempre conseguir evitar tratamentos ortodônticos corretivos no futuro, mas geralmente torná-los mais rápidos e fáceis, menos dolorosos e demorados.
É permitido aos ortodontistas sonharem com um futuro melhor... Ou não?

Seja o primeiro a comentar

Postar um comentário

  ©Cirurgiã-Dentista Juliane Stivanin da Silva - Todos os direitos reservados.

Template by Dicas Blogger | Topo